É caso para dizer: a ministra vai nua...
Foi para as negociações desarmada, convencida que ia negociar com gente de boa fé... Quem acompanhou as negociações anteriores e não estava emocionalmente e directamente envolvido na questão, cedo se deu conta que a negociação seria um fracasso. Por mais cedência que o governo e a ministra anterior concretamente fizessem não satisfariam nunca os sindicatos que pretendiam tão só continuar com uma avaliação de fachada e com o acesso generalizado ao topo da carreira. Tinha que dar em fracasso, sem qualquer cedência dos sindicatos.
Esta ministra foi para o debate revirou a proposta anterior, acabou com a divisão da carreira, simplificou mais ainda o processo da avaliação e o que deu? nada... cedências, zero! Os sindicatos chegaram a afirmar que a proposta era pior que a anterior!!! Mas, porquê? simplesmente por aquilo que referi anteriormente e que repeti agora: cedências zero: querem todos chegar ao topo da carreira! A avaliação de Bom que consideram condição para chegar ao topo da carreira não é mais do que a avaliação que qualquer professor obtém, se cumprir as suas obrigações mínimas! É o equivalente na avaliação na função pública de "adequado". Então como dar a todos esses o topo da carreira? Como distinguir aqueles que são muito bons e ainda os excelentes? Que motivação teriam os professores para dar mais do que o esforço normal? Nenhuma. Ou seja, a avaliação de nada serviria.
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